quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Solange Cunha


Nossa secretaria

Solange Tavares da Cunha



Solange Tavares da Cunha nasceu em Cotegipe,  interior do Estado da Bahia no dia 18 de agosto de 1959. Filha de Eduardo Tavares da Cunha e Albertina  Oliveira da Cunha, passou sua infância e adolescência em sua cidade natal. Em janeiro de 1978 casou-se e foi morar em Santos-SP onde teve seu primeiro filho Rodrigo. Em 1980 retornou para a Bahia onde nasceram seus três últimos filhos: Maiana, Rita de Cássia e Aldo Ted. Retomou seus estudos em 1989 e em 1997, enfrentou uma separação litigiosa. Devido a necessidade do trabalho, seus estudos foram interrompidos por diversas vezes. Hoje ela está se graduando no curso de  Letras pela UESC.  Sempre apaixonada pela literatura e Filosofia, bem como manifestações populares desde menina, lia autores como Machado de Assis, José de Alencar,  também Best Sellers de  Sidney Sheldon e Paulo Coelho; mas o que mais a marcou foi o livro de Margareth Mitchael em “O Vento Levou...” devido a personalidade marcante de Scarlet O’hara. Esse interesse pela leitura despertava nela o desejo de escrever. Entre estudos e atividade doméstica, ela escrevia contos, poesias e registro de acontecimentos públicos e familiares, sempre ressaltando com riqueza de detalhes esses eventos. Sua fonte de inspiração segundo ela, é a sua terra natal, Cotegipe-Bahia, pois foi lá que ela viveu sua infância e juventude sem luxo e sem brinquedo.  O seu primeiro livro  Cotegipe Quase um documentário” foi  publicado em 2000, onde ela conta de forma simples e clara, a rotina singela de uma  numerosa família do interior, nos chamando a atenção para um modelo de educação fundamentada nos valores morais, cívicos e religiosos. Em 2001 ela publicou seu segundo livro “Ser antes de tudo Solosófica” onde ela aponta três tipos de mulher na sociedade: a dogmática, a cética e a científica. Hoje Solange continua amante da sabedoria, enfoca nas suas conversas rotineiras temas como questões ambientais e feminismo, é professora/estudante. É artesã, membro da Academia Barreirense de Letras ocupando a cadeira nove e tendo como patrono seu conterrâneo cotegipense, José Maurício Mariani Wanderley, Presidente da Associação de Moradores do Bairro São Miguel.

 

Autora: Maria da Conceição Cunha Teixeira

 

PATRONO

     José Maurício Mariani Wanderley- nasceu em Cotegipe –Bahia em 20 de julho de 1932. Seu pai: Antônio Mariani Wanderley e mãe: Adalgisa Batista Wanderley.

     Estudou o curso primário em Cotegipe e em seguida iniciou o ginasial no Colégio Padre Vieira em Barreiras, mas por outros motivos não pode concluir o curso. Mesmo interrompido seus estudos nunca se separava dos livros. Estes e a labuta do dia-a-dia lhe davam inspiração para aprimorar nas suas composições literárias.

 

 

Terceiro Presidente

Vinicius Lena







Primeiro foi o amor urbano, geométrico, fotográfico, histórico, do Traçando Barreiras em parceria com o artista do traço Julio Cesar da Cruz. Depois surgem os poemas, pingados, como as chuvas esparsas do verão e divulgados pelas páginas  de seu Jornal Nova Fronteira e também na Internet  pelo Recanto das Letras. Agora aparecem  os contos, em que a nova realidade dessa fronteira oestina atropela, por vezes, as reminiscências da infância vivida no Rio Grande do Sul.
Vinicius Lena, gaúcho de Jaguari, assim que chegou à Bahia baiúcho pela miscigenação cultural, mas há muito tempo que já se tornou baiano. Pois até recebeu a comenda de  Cidadão Barreirense. Dizem  que nossa terra é onde enterramos nossos mortos; assim, Vinicius Lena já pranteia aqui, nos céus desta Nação Oestina, seu filho Victor Lena e sua esposa Sirley Vencato Lena.
Ao contrário da maioria absoluta dos seus conterrâneos que viera cultivar 0 chão para o plantio de soja, Vinicius veio cultivar mentes para plantar outro gênero de cultura, a cultura literária, a informação, o saber. Sintomático é que, rompendo a tradição dos pequenos jornais do interior, que têm a vida efêmera, o Nova Fronteira está festejando já seu Jubileu de Prata.
Mas Vinicius Lena, nas folgas do farejamento dos fatos  semanais,  sabe ler um pôr de sol em qualquer paisagem, seja cor de cobre ou pitanga madura; consegue olhar para cima e espiar a lua crescente, alumiando a saudade por entre  a fronde virente dos ipês amarelos do mês de setembro. E quando bate aquela lembrança que perpassa fatos recentes e vai fixar em acontecimentos de épocas remotas da infância vividas nos pagos do sul surge a inspiração para escrever o livro Pequenas Histórias.
E hoje, já completando as 84 primaveras Vinicius Lena continua em plena atividade junto a direção do jornal Nova Fronteira participando como  tesoureiro da Academia Barreirense de Letras.

Segunda Presidente ABL

Ignez Pitta de Almeida



Nesta terra de imigrantes, que é Barreiras, onde a maior parte dos habitantes veio de outras regiões, atraídos pelas oportunidades que Barreiras oferece, chegaram do Norte da Bahia, da cidade de Casa Nova, situada na região seca do estado, os imigrantes Edgard de Deus Pitta e Judith Nunes Pitta.

Aqui se tornaram pais de Ignez Pitta de Almeida, a quem o pai, Edgard Pitta, soube transmitir a profunda admiração que sentia por Barreiras e suas terras férteis, regadas por chuvas e rios perenes. Para quem vem de uma área seca, onde os rios secam, conviver com uma região dotada de tantos rios é sentido com um milagre e foi esta admiração que Ignez recebeu como herança, dedicando sua vida a pesquisar toda a história da origem e evolução de Barreiras, escrevendo essa história em livros, fazendo palestras nas escolas e entrevistas nos meios de comunicação

Dedicou-se ainda a preservar o patrimônio histórico de Barreiras, pois sente que essa preservação é essencial para que os barreirenses mais jovens possam conhecer e desenvolver os laços de amor com sua terra.

Ignez também coleciona tudo que se refere ao passado de Barreiras, desde objetos históricos a documentos, fotografias e aqueles referentes aos fundadores e pessoas importantes na história de Barreiras. Foi assim que, em 1997, no primeiro mandato do Prefeito Antônio Henrique de Souza Moreira, pôde obter, através da Prefeitura a criação de um Museu Municipal, por ela organizado, para o qual repassou o acervo histórico que vinha guardando em casa, inclusive peças da pré-história da nossa região. Com a abertura do Museu Municipal Napoleão de Mattos Macedo, muitas outras pessoas foram doando peças, contribuindo assim para uma exposição importante sobre o decorrer da história de Barreiras.

Ignez mantém na sua casa um arquivo da história de nossa terra, constante de livros históricos, documentos e fotografias e atende constantemente aos estudantes, professores e qualquer pessoa que precise ou queira conhecer como Barreiras surgiu e como foi sua evolução.

A primeira professora de Ignez Pitta foi a grande Mestra barreirense, D. Jovelina de Carvalho Azevedo, conhecida carinhosamente como Profa. Juvinha, que lecionou para várias gerações, em sua escola. Depois, aos onze anos, seus pais a colocaram interna no Colégio de freiras da vizinha cidade de Dianópolis, então Goiás e hoje Tocantins. Ali estudou por cinco anos e decidiu ser freira, mas seu intento não se realizou, pois adoeceu e voltou para casa. Estudou Pedagogia na UNEB, em Barreiras, depois de um período de estudos em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro.

Ignez nasceu em 14 de junho de 1942, na rua Silva Jardim, próximo da Igreja de Santa Terezinha e reside até hoje no mesmo endereço, situado no Centro Histórico de Barreiras, frente à antiga Praça da Bandeira, atualmente chamada Anphilóphio Lopes.

Casou-se em 1969 com Luiz Carlos de Souza Almeida, que sempre lhe deu e dá o maior apoio em suas pesquisas históricas. Tiveram os filhos Edgard, Luiz Carlos e Denise e já possuem as netas Isadora, Laís e Lívia. Tem uma irmã, Maria Ignez Nunes Pitta, formada em Psicologia, que trabalha na DIRES, Diretoria Regional da Saúde, em Barreiras.

Recentemente esteve empenhada na preservação da última casa original do tempo da construção do aeroporto de Barreiras, base aérea que foi tão importante para o desenvolvimento da aviação no Brasil, devido a ser ponto de reabastecimento de combustíveis para as aeronaves.

Em sua vida de trabalho foi professora e vice-diretora do Colégio Padre Vieira, também trabalhou na Previdência Social Rural, naquele tempo chamada FUNRURAL, durante 17 anos, quando esteve em contato com tantos idosos barreirenses, deles aprendendo muito da história de nossa terra. Também foi Vereadora, exercendo seu mandato na década de 1980. Atualmente dedica-se exclusivamente à história de Barreiras, colaborando, nesse sentido, com  todas as pessoas que a procuram.

 

 

terça-feira, 5 de agosto de 2014

1º Presidente da ABL

Luiz Gonzaga Pamplona, médico e escritor apaixonado pela roça









nasceu em 25.08.33, na cidade de Barreiras – BA, no chão de ladrilhos, na casa de nº 39 (hoje 432) da Rua Barão de Cotegipe. Todo o trabalho de parto de D. Nina Seabra Pamplona, sua mãe, durou DOIS MINUTOS, não dando tempo para alcançar a cama do quarto de casal.
No seu “curriculum” escolar faz questão de dizer que concluiu em 1.947 o Curso Primário do Grupo Escolar Dr. Costa Borges, onde seu pai era o porteiro. Foi o primeiro aluno a ser matriculado no Ginásio Padre Vieira, em 1.948 (admissão), tendo abandonado o Ginásio em 1.951 e viajado para o Rio de Janeiro (na F.A.B.) onde concluiu o Ginásio no Colégio Pedro II (Artigo 91).
         Em 1.953, aos 19 anos, ingressou no Banco do Brasil S/A por concurso Público (55º lugar), concorrendo com cerca de 3.000 candidatos.
         Em 1.954 fez o Primeiro Ano do Curso Clássico no Colégio 02 de Julho, no Méier, Rio de Janeiro, quando foi aluno do Prof. Evanildo Bechara, hoje membro da Academia Brasileira de Letras. Regressou a Barreiras em 1.956, quando ingressou na Escola Normal de Barreiras, diplomando-se “Professor Normalista” em 1.958, sendo o primeiro aluno da turma. Foi o Orador Oficial da Formatura. Em 1.961 transferiu-se para Recife (PE) e depois, em 1962, para Salvador (BA), recusando-se aceitar transferência para Brasília (o Eldorado) para não se afastar da Bahia. Ingressou na Faculdade de Medicina da U.F.BA, em 1.963, fazendo vestibular como autodidata. Formou-se em MEDICINA em 1.968, classificando em terceiro lugar numa turma de 158 formandos, embora sendo caixa do Banco do Brasil S.A., quando era ativo sindicalista dos Bancários na mais difícil época do Regime Revolucionário de 1.964, assim como líder estudantil. Foi convidado pelo Professor José Silveira e/ou Ezequiel Costa para fazer pós-graduação em Colônia na Alemanha (Tisiologia), não podendo aceitar o convite porque era funcionário do Banco do Brasil S.A.. Em agosto de 1.969 foi mudado de quadro, sendo nomeado médico no Banco do Brasil S/A, em cujo quadro, permaneceu até o fim da carreira, no posto de Médico-Chefe do CEASP/Goiânia (GO).
Em MAIO de 1.976 fez Concurso Público para Médico Perito do I.N.P.S., em Salvador (BA), sendo classificado em 7º lugar, concorrendo com uma maratona de médicos, visto que era o primeiro concurso depois de 1.964. Os seis outros que passaram adiante já eram médicos peritos “contratados”.
         Aposentou-se em 13.05.85, com 35 anos de atividades trabalhistas, sendo imediatamente convidado por Dr. Waldir Pires para auxiliá-lo no Ministério da Previdência Social onde ocupou a Diretoria de Medicina Social de Brasília (DF) e, ali, participou do Grupo de Trabalho precursor da criação do SUDS, posteriormente transformado em SUS, trabalho mais tarde incorporado à Constituição Federal (Arts. 196/197/198). Foi ativista político nas Campanhas Eleitorais de 1.978, 1.982, 1.986, 1.992 e 1.996 pelo M.D.B./P.M.D.B./P.V., seguindo a linha política e liderança de Dr. Waldir Pires.
 
  
         Em 1.987 foi nomeado Diretor Regional de Saúde, cujo desempenho levou até 1.991, cumulativamente com a Diretoria do Hospital Regional Eurico Dutra, por um ano, tendo promovido a REFORMA do Hospital.
         Foi candidato a Deputado Estadual, ficando na 1ª suplência, não havendo oportunidade de assumir.
         Em 1.993 foi nomeado pelo Prefeito Saulo Pedrosa para o espinhoso cargo de Chefe de Gabinete do Prefeito onde desenvolveu trabalho de organização e sistematização dos atendimentos ao público, elaboração das leis municipais, projetos do executivo, criando o que se chamou Transparência Administrativa para os casos de “Licitações Públicas”, tendo inclusive presidido a maior concorrência que se fez em Barreiras, ou seja, a Concorrência Pública de Projeto de Saneamento e Esgoto de Barreiras em 1.994,
         Em 1.996 passou a residir no Estado do Tocantins, após desentendimento com os companheiros de partido, aceitando apoio de Dr. Eduardo Medrado, Secretário de Saúde do Estado do Tocantins, participando de Concurso Público para a especialidade de Médico-Generalista (da família), obtendo a terceira maior nota.
         Antes, em 1.995, foi aprovado no Concurso Público para Médico Clinico da Prefeitura de Barreiras, obtendo a classificação de 4º colocado. Frustrado por não fazer pós-graduação de Tisiologia na Alemanha, fez Estágio de Clinica Médica e de Obstetrícia (Maternidade Tysila Balbino, em 1.969), o que lhe permitiu atuar em algumas cidades do Interior do Tocantins como Generalista.
         Foi fundador e o primeiro presidente da Academia Barreirense de Letras (ABL).
         Atualmente com 80 anos, aposentado, continua laborioso com atividades ruralistas.
         Passou trinta anos recolhendo material para escrever o livro “Barreiras, Bê/A,,. da Barra pra cá!”, a história de Barreiras.
         É católico praticante. Gosta de cheiro de curral...

         Barreiras (BA), 03 de julho de 2.014.
Atual Diretoria da ABL

Na foto, membros da ABL com Jesuíno Pamplona, que foi responsável em organizar parte da documentação da academia.


Presidente - Miriam Hermes
Vice-Presidente - Ignez Pitta de Almeida
1ª Secretária – Solange Tavares da Cunha
2º Secretário – Luis Gonzaga Pamplona
1º Tesoureiro – Vinícius Azzolin Lena
2º Tesoureiro – Antonio Galdino Alves de Souza

Nossa História

Fundação Academia Barreirense de Letras 

No registro histórico da ABL, presença dos saudosos José Agostinho Porto, Dilson Ribeiro e Edelvira Wanderley Moreno, com demais membros e convidados em reunião realizada no Palácio das Artes em 2007.

Por Ignez Pitta de Almeida e Solange Cunha

Em 2005, por iniciativa do médico e escritor barreirense Luiz Gonzaga Pamplona, vários escritores e poetas se reuniram para formar a Academia Barreirense de Letras, Sua fundação se deu em 20 de maio, em ato público, no centro Cultural de Barreiras com a presença de autoridades como o prefeito Saulo Pedrosa, secretários municipais e o comandante do 10º Batalhão de Policia Militar.

Fundada a academia , a reunião inicial com a chamada dos acadêmicos fundadores: Solange Tavares da Cunha, José Agostinho Porto, Antônio de Pádua, Ataliba Campos Lima, Lélia de Macedo Rocha, Durvalino Vasconcelos Nunes, Ignez Pitta de Almeida, Luiz Gonzaga Pamplona e Etelvira Wanderley Moreno.

Membros da Academia Barreirense de Letras, com a saudosa Mãe Dadá (in memoriam)

A primeira diretoria foi composta por Luiz Pamplona (presidente); Ignez Pita de Almeida (vice-presidente); Durvalino Nunes (secretário); Lélia Rocha (tesoureira); José Agostinho Porto e Antônio de Pádua (suplentes). Outros sócios ingressaram na academia como; Cláudio Wanderley, Vinicius Azzolim Lena, José Tenório de Souza, Antônio Galdino Alves de Souza, Ana Barros, Tsyla Balbino, Vivaldo Cecílio Mota Filho e Miriam Hermes, dentre outros. A segunda presidente foi Ignez Pitta de Almeida, seguida de Vinicius Lena, Luiz Pamplona e Miriam Hermes (atual).

ATIVIDADES DA ABL


Em sua função de incentivar a literatura, a ABL promoveu vários lançamentos de livros, como “Na curva do rio” e “Estrada de chão”, da barreirense Ana Maria Barros. “O professor itinerante” do também barreirense Albenizio Eloi dos Santos; “Minha cara mãe Calina” do acadêmico Durval Nunes; “De manhã, à luz do sol” da acadêmica Nadir Xavier. Recebeu a visita do dr. Aidenor Aires, natural de Riachão das Neves, que é advogado, escritor e poeta de renome em Goiânia, onde reside e faz parte da Academia Goiana de Letras (AGL).

Reuniu-se na área rural, na chácara do ilustre escritor e jornalista Dilson Ribeiro, que foi repórter credenciado junto á presidência da república no tempo do presidente Juscelino Kubitschek, tendo gozado de plena confiança do chefe da nação. Sua vasta obra literária tem livros de cunho regionalista, político e poesia. Sua passagem pela ABL muito honrou a entidade, que sempre prestigiou até o seu falecimento.

A convite da Escola Batista independente, participou, em abril de 2008, de um café Literário. Realizou sessão especial acerca do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa etambém tem prestado homenagens a barreirenses e a pessoas de destaque dos municípios vizinhos, como à família Vieira de Melo, com a presença de dona Julieta Vieira de Melo e seu sobrinho-neto Paulo Vieira de Melo, salientando-se a importância do patriarca Antônio Vieira de Melo e seus filhos Tarcilo, Almiro, Arnaldo, Antônio, além do neto, Sérgio Vieira de Melo, comissário da Organização das Nações Unias (ONU), morto em ataque no Iraque.

Homenagem á professora Alzerita Gomes, educadora emérita e ex-diretora do Colégio Padre Vieira; homenagem durante velório do corpo de do escritor e poeta cotegipano, José Maurício Mariani Wanderley. Zizito, como era conhecido, estava concluindo seu livro e tinha por meta entrar na ABL. Também foi realizada homenagem póstuma a Dona Elizabeth Sampaio, Liza, filha do escritor e poeta barreirense Alfredo Sampaio.  Da mesma forma, participou em Santa Rita de Cássia, de homenagem póstuma ao membro itinerante da ABL, José Vicente da Silva, Cazuza.

Realizou duas feiras do livro na Praça Castro Alves, em parceria com a secretaria municipal de cultura. A primeira em maio e a segunda em setembro de 2010. Esteve presente em Santa Rita de Cássia , na oportunidade de fundação, por iniciativa de Aidenor Aires, da Academia de Letras do estado do São Francisco. Participou em Riachão das Neves, da primeira reunião dessa nova academia oestina.

Lançamento do livro da biografia do professor José Seabra "O Educador Itinerante", de Albenizio Eloy dos Santos. na foto Albenizio com  as escritoras Nadir Xavier Andrade e Ignez Pitta de Almeida.

Realizou uma reunião itinerante na zona rural, em residência do acadêmico Professor José Agostinho Porto, situada no povoado da Baraúna. O citado professor pesquisou e escreveu a história de sua terra, que foi distrito de Barreiras, Santana do Catão, depois emancipado como Catolândia. Infelizmente o acadêmico faleceu de forma precoce, sendo que a ABL realizou uma sessão em sua homenagem com a presença de familiares.

Lançamento livro de Florentino Augusto de Souza Filho, São Desidério de A a Z.


A ABL presidiu em São Desidério, a  convite de Florentino Augusto de Souza Filho, o evento de lançamento do seu livro, “São Desidério, de A a Z”. Tomou parte no ato público de repúdio à violência, em 06 de abril de 2012.




Em março de 2013, colaborou com a campanha para a preservação de uma casa histórica no aeroporto de Barreiras, cujo local deverá ser transformado em Museu do Aeroporto. Em dezembro do mesmo ano, participou, em Luís Eduardo Magalhães, do Encontro Regional de Cultura do oeste da Bahia, promovido pela União dos Municípios do oeste Baiano (UMOB).


Apresentação

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ARTE EM BARREIRAS

Música, teatro, pintura e literatura

Por Ignez Pitta de Almeida
A cidade começou seu desenvolvimento como núcleo urbano a partir de 1870, quando a produção e exportação da borracha de mangabeira gerou um acentuado ciclo imigratório, atraindo famílias pioneiras vindas da própria Bahia, Minas Gerais e de vários estados do Nordeste, principalmente do Ceará e até de alguns estrangeiros como as famílias Marmori e Pignata.

Como produto de exportação a borracha produzia muita riqueza que fez surgir uma sociedade que atraia também artistas, como músicos, escritores, atores e poetas. Na arquitetura tivemos grandes pedreiros-artesãoes que faziam as fachadas clássicas das casas com adornos de relevo e motivos decorativos renascentistas. Nesses mesmos casarões e sobrados destacavam-se os pintores entre os quais o principal foi Edeltrudes Andrade, que executavam belos desenhos e paisagens nas paredes.

A família Sampaio, oriunda do ceará, liderava a cultura barreirense no início do século XX, com o maestro, compositor e professor Antônio Sampaio e o poeta e escritor, seu irmão Alfredo Sampaio. Juntos compuseram belos hinos, como o de São João, além de canções diversas e encenavam peças teatrais.

No princípio com a notável colaboração do empresário Coronel Baylon Boaventura, que retirava o estoque de mercadorias de sua loja, à rua Barão de Cotgipe, cedendo o espaço, nos finais de semana, para as apresentações. Com a construção, pelo coronel Antônio Balbino de Carvalho, do cine teatro ideal, em 1919, o teatro local passou a ter seu espaço privilegiado, vivendo seu apogeu nas décadas de 1920/30. O primeiro livro de autoria de um barreirense foi “Os Humildes”, editado em salvador, em 1913.

Gráficas e Jornais


Em 1908 surgiu a imprensa com a Tipographia Lima, implantada pelo filho de Barra Orestes Ferreira Lima, que fundou o primeiro jornal: Correio de Barreiras. A partir daí, outras tipografia e jornais foram surgindo, destacando-se os jornais Cidade de Barreiras, editado pelo intelectual, também filho de Barra, Elisio Mourão. Outro semanário foi ‘O Rio Grande’, feito em tipografia própria, pertencente ao médico e um dos fundadores de Barreiras, dr Augusto Cesar Torres.

Os jornais prosseguiram sua missão e, em 1937, ‘O tempo’, editado por João Gualberto de Almeida, noticiava a vinda a Barreiras, em companhia de Geraldo Rocha, da comissão Pan Americana e Painair do Brasil, a fim de pedir ao prefeito Coronel Abilio Wolney, a doação de um terreno para construir o aeroporto de Barreiras.


Muitos barreirenses que moravam em grandes centros publicaram livros como Geraldo Rocha, Antônio Bakbino de Carvalho Filho, Hildon Rocha, Dilson Ribeiro, enquanto em Barreiras desenvolvia-se  uma atividade literária local.